sexta-feira, 15 de junho de 2012

A multiplicação dos peixes


Aprendi no ministério mais do que colocar minhoca no anzol. Descobri o fascinante potencial do Brasil para o cultivo de pescado, que poderá torná-lo um dos maiores produtores mundiais.
São mais de 200 reservatórios federais disponíveis, sem contar lagos e açudes privados e públicos. No litoral, temos uma imensa plataforma para a produção de peixes, crustáceos, moluscos e algas, sempre de forma sustentável.
O setor envolve alevinos (filhotes de peixe), ração, criação, transporte, beneficiamento e comercialização de pescado. Além de produzirmos um alimento saudável e recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), vamos gerar riqueza e milhares de empregos na cadeia produtiva.
No mundo, o que mais se consome é peixe, principalmente pela demanda asiática. Esse mercado supera muitas vezes o de carne bovina e o de frango.
Hoje, o consumo mundial é da ordem de 126 milhões de toneladas anuais. A projeção dos especialistas é de que serão necessárias mais 100 milhões de toneladas até 2030 para atender ao crescente consumo de pescado no planeta.
No setor pesqueiro, o Brasil é um dos países com maior potencial. Temos tudo para ficar tão competitivos como já somos nos segmentos de grãos e de outros tipos de carne.
O país ignorou por muito tempo a aquicultura. Não estudamos nossos reservatórios e o nosso litoral para a atividade. Não desenvolvemos tecnologia nem pesquisamos as nossas próprias espécies de pescado para produção em cativeiro.
E olhe que o Brasil tem uma das maiores biodiversidades do mundo. Possui peixes como o tambaqui -que come ração animal e vegetal- e o pirarucu, um dos maiores de água doce do mundo, apropriado para a produção de bacalhau.
Finalmente, há poucos anos, o país descobriu que um segundo pré-sal está diante de seus olhos e não escondido nas profundezas oceânicas. No entanto, é preciso determinação e vontade política para aproveitar esta imensa riqueza. E a piscicultura pode se tornar uma atividade promissora em todas as regiões do país, inclusive na Amazônia, que detém 8,5% da água doce do planeta, sem a necessidade de desmatar qualquer área.
A aquicultura nacional cresce cerca de 10% ao ano. Caminha para 20%, com a entrada em operação dos parques e áreas aquícolas que serão implantados pelo Ministério da Pesca e Aquicultura em reservatórios de hidrelétrica e no litoral. Hoje, há crédito do BNDES e de bancos oficiais para projetos de todo porte.
Já temos parques aquícolas em Furnas (MG), Três Marias (MG), Ilha Solteira (SP, MS, MG), Castanhão (CE), Itaipu (PR) e Tucuruí (PA). Quando estes reservatórios estiverem produzindo a plena carga -aproveitando até 1% do espelho d”água para não impactar o meio ambiente-, triplicaremos a atual produção da piscicultura nacional, passando de 500 mil para 1,5 milhão de toneladas anuais.
Neste momento, estão em estudo 24 reservatórios públicos, entre eles Serra da Mesa (GO), Cana Brava (GO), Manso (MT), Lajeado (TO) e outros oito na calha do Paranapanema.
A ideia é que os reservatórios produzam não apenas energia elétrica como alimento. A aquicultura é um excelente negócio, como atesta o BNDES após estudar o setor. A lucratividade de um hectare de lâmina d”água com criação de pescado supera geometricamente a obtida em uma mesma área com gado.
Na Rio+20, defenderei a aquicultura como uma ótima solução para o Brasil produzir, de forma intensiva e com sustentabilidade ambiental, um alimento saudável.

Foi publicado na Folha de São Paulo, do último domingo (10), o artigo do ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, intitulado “A multiplicação dos peixes”.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ministério da Pesca cadastra novos pescadores profissionais em Fátima do Sul e Região

Ministério da Pesca cadastra novos pescadores profissionais em Fátima do Sul e Região
Ministério da Pesca cadastra novos pescadores profissionais em Fátima do Sul e Região

A presidenta da colônia dos pescadores artesanais profissionais Z10 senhora Maria Antônia Poliano recebeu no dia 05 de junho de 2012 na Sede da Colônia Dr. Luiz David Figueiró Superintendente Federal da Pesca e Aquicultura de MS, juntamente com a equipe administrativa do escritório regional da MPA de Campo Grande. A finalidade da visita foi realizar cadastro de novos pescadores profissionais, visto que o Ministério da Pesca não realizava expedições de novos cadastros de pescador profissional desde o ano de 2009. O Superintendente da pesca explicou aos presentes que visitara algumas colônias de pescadores do Estado para conhecer melhor sua dinâmica de trabalho e também as necessidades dos pescadores profissionais, o mesmo assumiu nesse mês a Superintendência da pesca do Estado e por isso a importância de estar visitando as colônias para fortalecer o trabalho entre Colônia de Pescadores e Ministério da Pesca.
À Tarde, o Superintendente se reuniu com a equipe da Previdência Social de Dourados para tentar solucionar problema a respeito do registro de embarcação dos pescadores profissionais.

Fonte: www.fatimanews.com.br

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Murilo e superintendente da Pesca vistoriam obras de frigorífico


O prefeito Murilo e o novo superintendente da Pesca em Mato Grosso do Sul, Luiz David Figueiró, vistoriaram as obras do entreposto de peixe de Dourados na manhã desta quarta-feira. O representante do Ministério de Aquicultura e Pesca conheceu as instalações do frigorífico e ouviu um relato do diretor da Cooperativa MS Peixe, Ademar Ferreira, sobre a luta para o início da construção.
Ademar informou ao superintendente que o processo vinha se arrastando desde 2009, quando foi liberado um recurso de R$ 1 milhão através do Ministério da Pesca. Em 2010 a construção foi iniciada, mas em seguida parou por conta do escândalo político que atingiu a cidade. Ele lembrou que a retomada das obras só aconteceu na atual administração.
Por conta da defasagem dos valores liberados, a prefeitura ainda teve de investir mais recursos, além da contrapartida, para garantir o andamento da implantação do frigorífico. O diretor da MS Peixe, cooperativa que vai gerenciar a unidade, destacou também o empenho na busca de recursos para a conclusão do projeto. O custo total é de aproximadamente R$ 3,5 milhões e faltam pelo menos R$ 2 milhões.
Luiz Figueiró esteve em Dourados a convite do vereador Juarez do Esporte. Ele garantiu ao prefeito que vai se empenhar ao máximo para proporcionar as condições necessárias para a finalização da obra. O secretário municipal de Planejamento Gerson Schaustz acompanhou a visita à obra.

Fonte: folhadedourados.com.br.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O que é Aquicultura


Tanques rede
Significado e especialidades da aquicultura
Aquicultura é o cultivo de organismos cujo ciclo de vida em condições naturais se dá total ou parcialmente em meio aquático. 
Assim como o homem aprendeu a criar aves, uínos e bovinos, bem como a plantar milho e trigo, também aprendeu a cultivar pescado. Desta forma, assegurou produtos para o consumo com mais controle e regularidade.
A aquicultura é praticada pelo ser humano há milhares de anos. Existem registros de que os chineses já tinham conhecimentos sobre estas técnicas há muitos séculos e de que os egípcios criavam a tilápia há cerca de quatro mil anos. 
A aquicultura pode ser tanto continental (água doce) como marinha (água salgada), esta chamada de maricultura.
A atividade abrange as seguintes especialidades:
  • Piscicultura (criação de peixes, em água doce e marinha);
  • Malacocultura (produção de moluscos como ostras, mexilhões, caramujos e vieiras). A criação de ostras é conhecida por Ostreicultura e a criação de mexilhão por Mitilicultura.
  • Carcinicultura (criação de camarão em viveiros, ou ainda de caranguejo, siri)
  • Algicultura (Cultivo macro ou microalgas)
  • Ranicultura (Criação de rãs)
  • Criação de Jacarés