O ministro da Pesca e Aquicultura,
Marcelo Crivella falou sobre o Plano Safra na manhã desta quarta- feira (5), na
Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da
Câmara dos Deputados.
Crivella explicou que o Plano vai
destinar 4,1 bilhões em crédito e investimentos para aumentar a produção de
pescado. A meta é produzir 2 milhões de toneladas anuais de pescado até 2014,
beneficiar mais de 300 mil famílias e retirar cerca de 100 mil da situação de
extrema pobreza. Além de investimentos na área de pesquisa, desenvolvimento,
tecnologia e assistência técnica.
O ministro ressaltou ainda a grande
capacidade produtiva do País e o potencial econômico do setor. "Queremos
fazer no ministério uma reforma aquícola, distribuir lotes para pessoas
humildes, que queiram produzir a melhor proteína animal que é o peixe. Não
podemos ter tanta água e produzir tão pouco. Esse é o grande paradoxo que
vivemos hoje no Brasil. Precisamos tomar o caminho das águas para fazer a
inversão da crise. A inversão da crise no Brasil é usar a sua potencialidade na
criação de trabalho, riqueza, inclusão social com sustentabilidade ambiental. O
peixe é a saída para nós”, afirmou o ministro.
Durante a audiência, Crivella
destacou uma conquista recente. Na última terça-feira (4), o Ibama publicou uma
Instrução Normativa que autoriza a criação do Tambaqui na bacia do rio
Tocantins. Segundo o ministro, foram nove anos de luta para conseguir essa
liberação. A medida vai beneficiar cerca de 30 mil pescadores que atuam no Lago
da Usina Hidrelétrica de Tucuruí.
Estavam presentes os deputados
federais: Cléber Verde (PRB/MA) - presidente da Frente Parlamentar da Pesca e
Aquicultura; Vitor Paulo (PRB/RJ); Abelardo Lupion (DEM/PR); Moreira Mendes
(PSD/RO); Miriquinho Batista (PT/PA); Wellington Fagundes (PR/MT);Josias Gomes
(PT/BA); Valdir Colatto (PMDB/SC); Márcio Marinho (PRB/BA);Luiz Carlos Heinze
(PP/RS); Aelton Freitas (PR/MG); Gorete Pereira (PR/CE); Luci Choinacki
(PT/SC);Marcelo Matos (PDT/RJ); Bohn Gass (PT/RS); Celso Maldaner (PMDB/SC);
Ângelo Agnolin (PDT/TO) e Silas Câmara (PSD/AM).
Fonte:
MPA
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