A PMA (Polícia Militar Ambiental) inicia nesta
segunda-feira (05), em todos os rios do Estado, a Operação Piracema 2012/2013,
período de reprodução dos peixes. De acordo com a resolução, publicada no
Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, a proibição vai até o dia 28 de fevereiro
de 2013 e recai sobre as bacias hidrográficas dos Rios Paraguai e Paraná,
incluindo os lagos e lagoas, alagados, canais e banhados marginais aos cursos
d’água.
Durante a
Operação Piracema, só será permitida a pesca de subsistência para os
ribeirinhos. A pesca de subsistência é para manutenção da vida, ou seja, para
pessoas que dependem daquela proteína para sobreviver. Podem capturar três
quilos ou um exemplar, não podendo comercializar de forma alguma.
No Rio Paraná
(calha do rio), a Piracema já foi iniciada na sexta-feira (01º) e também vai
até o dia 28 de fevereiro. Nos lagos das Usinas do rio Paraná, fica permitida a
pesca de cinco quilos de pescado mais um exemplar de peixes não nativos e
exóticos como: Tucunaré, Curvina, Porquinho e Tilápia. O pescador deve
respeitar 1.500 metros de distância das barragens das usinas.
O esquema
especial de fiscalização será mantido, como nos anos anteriores, com todo o efetivo
da PMA e priorizará a montagem de Postos Avançados, fixos, nas principais
cachoeiras e corredeiras nos rios do Estado e da União, perfazendo um total de
dez postos, no intuito de monitorar os cardumes. Os locais são considerados
fundamentais na Operação, porque os cardumes se concentram para aguardar uma
vazão que lhes permita continuar a subida.
Os policiais
militares ambientais trabalharão nos postos montados em Porto Murtinho, Água
Clara, Rochedo, Santa Rita do Pardo, Aquidauana, Miranda, Jateí, Amambai e dois
postos em Coxim.
Nesta piracema,
a novidade será a fiscalização em Posto Itinerante, que funcionará com uso da
lancha de grande porte adquirida em parceria com o Ministério da Pesca. Equipes
de todas as subunidades se revezarão a cada sete dias e permanecerão exercendo
fiscalização preventiva e repressiva especialmente na área de fronteira com o
Paraguai e Bolívia, tanto no Rio Paraguai como no Rio Apa. Será também
fiscalizada a região de divisa com Mato Grosso, pelo Rio São Lourenço e Piquiri,
e a área do entorno do Parque Nacional do Pantanal.
De acordo com o
art. 35 (decreto 6.514/2008), a pesca, o transporte, a não declaração do
estoque, a comercialização, o beneficiamento e a industrialização do pescado,
fora do que prevê o período de proibição, implicam penalidades como multa,
apreensão e prisão.
Fonte:
O Pantaneiro
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